Capixaba morto em operação mais letal do RJ era investigado por assassinato e era chefe do tráfico em bairro do ES

  • 28/10/2025
(Foto: Reprodução)
Megaoperação: com caos nos transportes, centenas de cariocas andam distâncias superiores a 5 km na volta para casa O capixaba Alisson Lemos Rocha, de 27 anos, conhecido como “Russo” ou “Gordinho do Valão”, morto nesta terça-feira (28) durante a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, era investigado no Espírito Santo por participar de um assassinato. Segundo a Polícia Civil, Alisson era chefe do tráfico de drogas do bairro Barro Branco, na Serra, Grande Vitória. A morte de Alisson ocorreu durante a megaoperação da Polícia Civil e Militar do Rio de Janeiro, que deixou 64 mortos e 81 presos nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital fluminense. A ação, batizada de Operação Contenção, tinha como alvo integrantes do Comando Vermelho (CV). Segundo as autoridades cariocas, Alisson era um dos criminosos do Espírito Santo que havia se refugiado no Rio. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp No Espírito Santo, Alisson era investigado pela Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, na Grande Vitória, por envolvimento em um assassinato ocorrido em abril de 2025, no bairro Parque Residencial Mestre Álvaro, na Serra. Alisson Lemos Rocha, conhecido como “Russo” ou “Gordinho do Valão”, de 27 anos, morreu em confronto com policiais cariocas no Morro do Alemão, no Rio de Janeiro. Divulgação/ Polícia Civil Além disso, o suspeito ocupava uma posição de liderança no tráfico de drogas do bairro Barro Branco, que, por sua vez, mantém ligação direta com a região de Nova Carapina, apontada como uma das áreas de maior influência do tráfico de drogas no município da Serra. Investigado por homicídio em abril De acordo com o delegado Pedro Henrique, adjunto da Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Serra, na Grande Vitória, Alisson estava foragido desde abril de 2025. A fuga ocorreu após o homicídio de Rafael Alexandre da Cruz, de 25 anos, morto a tiros na Avenida Salvador, no bairro Parque Residencial Mestre Álvaro. O corpo da vítima foi encontrado no quintal de uma casa na manhã do dia seguinte, 13 de abril. “O Alisson foi para o Complexo do Alemão, no estado do Rio de Janeiro, logo após o cometimento de um homicídio aqui no município da Serra. Desde abril, ele já estava foragido no Rio”, explicou o delegado. Segundo as investigações, Rafael era usuário de drogas e, na noite do crime, teria ido até o bairro vizinho Barro Branco para comprar entorpecentes. Lá, encontrou Alisson, que era apontado como chefe do tráfico na região, além de Hérick Vicente Souza, o “Da Roça”, e Júlio César Lima Anatório Vieira Cabidelle, conhecido como “Juninho Capeta” ou “Menor”. "Juninho Capeta", de 19 anos, e Hérick "Da Roça", de 26 anos Divulgação Polícia Civil Ainda conforme o delegado, Alisson reconheceu a vítima e ordenou a execução, motivada por desavenças antigas ligadas ao tráfico de drogas. “O Alisson exercia posição de liderança no tráfico de drogas do Barro Branco. Ordenava ataques, determinava investidas contra inimigos e, em virtude do homicídio do Rafael, ele fugiu para o Rio de Janeiro, onde pretendia se esconder e continuar comandando o tráfico de lá”, disse o delegado. Dinâmica do crime Imagens de câmeras da Prefeitura da Serra registraram parte da perseguição. O delegado detalhou que Alisson dirigia o carro, enquanto “Juninho Capeta” usava uma submetralhadora caseira para atirar contra a vítima, e “Da Roça” permanecia no veículo para dar fuga. Câmeras de segurança da Serra flagraram parte da perseguição em crime que Gordinho do Valão teria envolvimento Divulgação PC “As imagens mostram que o Juninho persegue a vítima dentro da praça do Mestre Álvaro efetuando disparos, enquanto o Alisson, de blusa vermelha, tenta cercar o Rafael. Quando a arma travou, eles acreditaram que ele havia escapado, mas o corpo foi encontrado no dia seguinte dentro de uma casa”, disse o delegado. Fugiu para o Rio, mas continuava comandando o tráfico Mesmo foragido, Alisson mantinha influência sobre o tráfico de drogas na Serra, segundo a polícia. Ele dava ordens de dentro do Complexo do Alemão, intermediadas por “Da Roça”, seu braço direito, que foi preso em 10 de agosto por tráfico de drogas e porte ilegal de arma. “Durante o interrogatório, o Hérick, o ‘Da Roça’, confirmou que seguia ordens diretas do Alisson”, contou o delegado. Pouco depois, o outro comparsa, “Juninho Capeta”, morreu em confronto com a Polícia Militar em Vila Velha, após resistir a uma abordagem. Fuga para o Rio é padrão de criminosos do ES O delegado Pedro Henrique classificou Alisson como “um indivíduo extremamente perigoso”. “Embora ele não exercesse a cadeia mais alta de comando do Primeiro Comando de Vitória (PCV) ou do Comando Vermelho, ele tinha atuação constante no Barro Branco, área ligada a Nova Carapina, uma das regiões mais fortes no tráfico da Serra”, afirmou. O delegado destacou ainda que a fuga para o Rio segue um padrão entre criminosos do Espírito Santo. “Eles acreditam que lá têm um refúgio, um esconderijo maior, porque a Serra é um ambiente extremamente mapeado pela DHPP. No intuito de entrar numa zona de conforto, fogem para o estado do Rio de Janeiro”, explicou. Infográfico - megaoperação contra facção no Rio tem mortos e feridos Arte/g1 Operação mais letal do Rio de Janeiro A operação desta terça-feira (28), que resultou na morte de Alisson, mobilizou 2,5 mil agentes das forças de segurança do Rio. O objetivo era cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho. 60 suspeitos mortos em confronto. Dois eram da Bahia; outro, do Espírito Santo. 2 policiais civis e 2 policiais militares foram mortos. Além deles, 3 inocentes foram feridos: um homem em situação de rua foi atingido nas costas por uma bala perdida e levado para o Getúlio Vargas; uma mulher que estava em uma academia também foi ferida, mas já recebeu alta; e um homem que estava num ferro-velho. 81 pessoas foram presas. Policiais apreenderam 75 fuzis, 2 pistolas e 9 motos. Vídeos: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

FONTE: https://g1.globo.com/es/espirito-santo/noticia/2025/10/28/capixaba-morto-em-operacao-mais-letal-do-rj-era-investigado-por-assassinato-e-liderava-trafico-em-bairro-do-es.ghtml


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