Ex-namorado é condenado a 37 anos por matar enfermeira grávida no ES

  • 02/12/2025
(Foto: Reprodução)
A Justiça condenou Cleilton Santana dos Santos a 37 anos de prisão pelo assassinato da enfermeira Íris Rocha, de 29 anos, grávida de oito meses quando foi morta em janeiro de 2024, em Alfredo Chaves, no Sul do Espírito Santo. O julgamento foi realizado nesta segunda-feira (1º), no Tribunal do Júri da cidade. O réu, de 30 anos, deverá cumprir a pena em regime inicial fechado. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 ES no WhatsApp Íris, que esperava uma menina já chamada Rebeca, foi morta com quatro disparos de arma de fogo. A Justiça afirmou que Cleilton jogou cal sobre o corpo da vítima e a deixou às margens de uma estrada para acelerar a decomposição e dificultar a identificação. De acordo com a sentença, a pena se divide em 30 anos pelo crime de feminicídio, cinco anos por aborto sem consentimento da gestante e 2 anos por ocultação de cadáver. A denúncia do ex-namorado foi feita pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES). Na decisão, o juiz presidente do Tribunal do Júri, Arion Mergár, destacou a gravidade das circunstâncias e afirmou que a conduta do réu justificou o aumento da pena-base. Cleilton Santana dos Santos foi condenado a 37 anos pela morte de Íris Rocha, grávida de oito meses, em Alfredo Chaves, Espírito Santo Reprodução/ Redes sociais Quem era a enfermeira grávida assassinada a tiros no Enfermeira grávida de oito meses é assassinada a tiros Suspeito de matar enfermeira grávida diz que não via a vítima há 3 meses Ex-namorado suspeito de matar enfermeira grávida no ES fingia ser PM Exame comprova que filho de enfermeira era de ex; ele duvidava da paternidade Três meses antes de ser morta, enfermeira grávida pediu medida protetiva Defesa vai recorrer A defesa de Cleilton afirmou que considerou a pena “justa”, mas que irá recorrer buscando a redução da condenação. Já o Ministério Público apresentou recurso em plenário por discordar da dosimetria e pediu o aumento da pena. Cleilton seguirá preso e deverá ser transferido para uma unidade destinada a condenados nos próximos dias. “A culpabilidade do réu é acentuada, pois agiu com extrema frieza e premeditação para a execução do crime, demonstrando um grau de reprovabilidade que extrapola o dolo normal. [...] As circunstâncias são gravíssimas, uma vez que o resultado criminoso gerou um duplo dano, naturalizado com o óbito da vítima e a interrupção da gestação, bem como dor aos familiares da vítima, o que justifica a exasperação”, afirmou o juiz. Relacionamento marcado por violência e controle Quando o crime aconteceu e Cleilton foi preso, familiares de Íris relataram que o relacionamento do casal era conturbado e que a vítima já havia sofrido outros episódios de violência. Mesmo grávida, ela foi alvo de um “mata-leão” e chegou a solicitar medida protetiva. O comportamento controlador do réu também era observado no ambiente acadêmico. Íris fazia mestrado em Ciências Fisiológicas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e, segundo colegas, chegava a se abaixar ao trocar de sala para não ser vista por Cleilton pela janela. Íris Rocha tinha 30 anos e foi encontrada morta em uma estrada na Região Serrana do Espírito Santo Reprodução/Redes sociais Ela trabalhava como enfermeira no Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam) e morava em Jacaraípe, na Serra. Íris também deixou um filho, na época com oito anos. Motivação Segundo a Polícia Civil, Cleilton tinha dúvidas sobre a paternidade da bebê. Contudo, o exame de DNA confirmou que Rebeca era filha dele. Íris foi encontrada morta em 11 de janeiro de 2024. Cleilton foi preso cerca de uma semana depois e confessou o crime durante o julgamento, afirmando estar arrependido. Relembre o caso A enfermeira estava grávida de uma menina que se chamaria Rebeca Reprodução/Redes sociais Íris foi morta no dia 11 de janeiro de 2024, o corpo foi encontrado coberto de cal em uma estrada na cidade de Alfredo Chaves, que liga Matilde à comunidade de São Bento de Urânia. Segundo a família, a jovem teria feito o último contato com a mãe, Márcia Rocha, por WhatsApp, no dia 10. Na conversa, a enfermeira disse que iria para a casa dela no final de semana. O corpo de Íris foi encontrado no dia seguinte, apenas com um cartão de crédito. Mas a família ainda não sabia de nada. A perícia da Polícia Civil informou que a mulher foi atingida por pelo menos dois disparos na região do tórax. No local do crime também foram encontrados 5 cápsulas de bala. Cleilton Santana dos Santos, na época tinha 27 anos e fingia ser policial militar. Ele se apresentava como "soldado Santana" para as pessoas. Segundo a delegada Maria da Glória Pessotti, emblemas com o selo de polícia foram apreendidos. Inclusive, não conseguimos descobrir nem qual a profissão dele ainda porque ele passava 24h por dia monitorando a vítima", disse a delegada. Cleilton Santana dos Santos foi condenado a 37 anos pela morte de Íris Rocha, que estava grávida de 8 meses, no Espírito Santo Rede social Negou as acusações Assim que foi preso, uma semana após o crime, Cleilton chegou a dar um depoimento negando as acusações e falou que não via a enfermeira há três meses. Porém, a delegada Maria da Glória Pessotti, afirmou que o suspeito teria encontrado pessoalmente com a vítima no último dia 10 de janeiro. A família diz que ela não estava com ele. Mas, pelo levantamento que fiz, ela continuava tendo contato com ele. Tanto que no dia do crime (10 de janeiro) entrou no veículo dele", disse a delegada. A mulher estava grávida de oito meses e deixa um filho pequeno Reprodução/Redes sociais Segundo a mãe de Íris, a filha era carinhosa, querida e comprometida com o trabalho. "Uma pessoa meiga, amada, trabalhadora, muito dedicada. Ela ficava cuidando das pessoas e tinha muito orgulho disso. Fazia com muito carinho e as pessoas gostavam dela, do trabalho que ela fazia. Ela e dedicava no Hospital das Clínicas e estava fazendo mestrado", disse a mãe. VÍDEOS: tudo sobre o Espírito Santo Veja o plantão de últimas notícias do g1 Espírito Santo

FONTE: https://g1.globo.com/es/espirito-santo/sul-es/noticia/2025/12/02/ex-namorado-e-condenado-a-37-anos-por-matar-enfermeira-gravida-no-es.ghtml


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